8.07.2010

Como Um Farol!


“Salmos 119.105 - Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.”

Faróis por meio de um “jogo” de espelhos refletem a luz que há dentro deles. Toda a construção de um farol de navegação não faria sentido se não houvesse alguém que decidisse ligar aquilo está dentro, isto é, a luz.
Por mais que não se utilize aquele farol por anos, a luz ainda estará lá dentro, porém, desligada, e os rastros no mar, antes iluminados pelo farol, não mais aparecerão, e aquele que confiava na luz que viera de outrora, não mais poderá enxergar a um palmo de sua próxima decisão.
Observando faróis de navegação, podemos notar que todos são enxertados em belas paisagens, obviamente, todos à beira-mar, ladeando oceanos, flora e fauna presentes ao seu redor. Entretanto, por mais perfeito, bem construído, excelentemente bem desenhado e planejado que seja esse farol, ele não “nasceu” para servir de paisagem à natureza!
Ele foi criado para que por meio de uma luz que irradia de dentro do mesmo, embarcações marítimas pudessem ter um guia no meio da escuridão e do barulho das águas.
Deus nos criou como verdadeiras fortalezas, íntegros, fortes, tão belos que servíamos de paisagem aos mais belos pássaros que possam circundar um farol à beira-mar. Entretanto, isso tudo foi apenas um toque de “estética” da parte de nosso Pai. Isso porque, a nossa natureza autêntica, o nosso verdadeiro eu, essa parte Ele trabalhou, gerou dentro de Si, e criou com aquilo que Ele tinha de melhor para nos oferecer: a sua própria natureza.
Fomos criados para irradiar ao mundo a natureza que Deus sempre quis expressar em nós! Uma luz que não cessa, a não ser que o responsável pelo farol, nós mesmos, desejemos que algo tão confortável para nossas direções se torne opaca! Não faz sentido querer “apagar” a chama viva que não tem por “vontade” deixar de nos orientar em meio à escuridão oferecida pelo inimigo.
A função de um farol é simples – refletir a potência que há dentro dele! Temos a potência, a força, o poder que ressuscitou Jesus de dentre os mortos habitando em nós! Consideremos pois, aquilo que temos de mais precioso, algo inesgotável e eternamente intenso. Uma luz que nos faz ver, nos orienta e nos mostra o rumo a seguir, e que tem por natureza, iluminar “embarcações próximas e distantes”.
Seja um farol – assuma sua verdadeira identidade! Deixe-se envolver por essa luz, e não se perca em caminhos nos quais Deus já o revelou por meio da luz que carregamos. E por fim, lembre-se sempre, a luz que carregamos é também para a reconciliação dos perdidos com o Pai. Ela é a esperança de se encontrar a rota para muitos em meio a grandes oceanos de más escolhas, isto é, de escuridão!
Amém

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